2020 foi um caos para a imprensa mundial, em especial para a imprensa brasileira. Centenas de ataques, como xingamentos e, até empurrões provam como a "cultura" do ódio está aumentando.
De acordo com a FENAJ, Federação Nacional dos Jornalistas, o Brasil registrou 428 casos de ataques à liberdade de imprensa. Segundo o mesmo órgão, os ataques aumentaram de tal forma que muitos jornalistas tiveram problemas psicológicos. Estes ataques são resultados por conta das investidas, julgamentos e falas do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a FENAJ, este resultado foi um recorde desde 1990. Não é de hoje o clima pesado no Brasil. Desde as eleições de 2018, cresce dia após dia o número de ataques cibernéticos ou físicos contra repórteres e jornalistas.
O relatório do FENAJ ainda apontou que houve dois assassinatos, dois casos de racismo, dois casos de sequestro e um atentado. Um verdadeiro lástima por estarmos em pleno século 21 e ainda existir casos tão extremistas como estes.
A principal emissora brasileira em audiência é a mais atacada. Seus adversários, como podemos dizer a estes, são, por maioria, apoiadores do governo ou de antigos governos. O principal adjetivo que se da para a emissora de TV ou a um jornal é "lixo".
As redes sociais viraram um verdadeiro palco para estes "shows". Não é difícil ver quando algum jornal faz crítica a tal político, que em poucos minutos estará sendo um dos assuntos mais comentados e com aquele adjetivo já mencionado acima.
Voltando ao relatório, constatamos casos de descredibilização de imprensa, além de censuras. Todos estes casos nos arremete a uma pergunta: realmente existe democracia? Ou existe apenas uma democracia para um só lado?
Um exemplo sobre o caso de censura foi o caso das rachadinhas, de um dos filhos do presidente, em que o acusado entrou na justiça para proibir a Rede Globo de exibir qualquer notícia sobre o caso.
A FENAJ ainda nos informou que o principal autor dos ataques contra profissionais da imprensa foi o presidente Jair Bolsonaro, destaca-se, também, outros políticos e servidores públicos.
E em 2021 os ataques continuam, com menos intensidade como em 2020 mas continuam. Após a elegibilidade de Luiz Inácio, o Lula, o atual presidente mudou-se radicalmente sobre sua posição das vacinas e o uso de máscara, fato repercutido até mesmo fora do Brasil. Mas após a última pesquisa sobre intenção de votos, em que Bolsonaro aparece em queda e Lula em ascensão, o presidente voltou com ideias radicais e querendo "minimizar" a pandemia de Covid-19 no Brasil, para que todos pensem que o Brasil está como os países cuja vacinação está acelerada e já não é mais obrigatório o uso de máscaras.
Parabéns ao redator dessa matéria